segunda-feira, 29 de junho de 2009

Por mais que eu saiba que não faz sentindo algum sentir certas coisas, quando eu escuto outras certas coisas, como nomes de pessoas,lugares, histórias...Bom, ainda me pesa, me flameja. Por mais que eu tente evitar, lute, tente arrancar... Não muda.
Esse estar perto-longe, só me incendeia mais e mais, deixando meu coração em pó. Então, mesmo com essa saudade esfomeada, mesmo com o estado de felicidade que eu atinjo com poucas palavras trocadas entre nós, esse misto de sensações não vai me fazer bem, não consigo digerir. Decido com nó na garganta e descompasso cardíaco que é melhor permanecer longe, até mesmo sem se comunicar...Não nego que isso me arde da mesma forma, que sinto falta até de trocar informações pequenas, que sinto falta de dividir minha vida, mas preciso esquecer por completo. Sem me ferir-alegrar com pequenos momentos presentes. Chama-se se amar. Eu sei que fiz uma promessa de guardar as lembranças materializadas, mas não posso e não consigo mais. Dever em esquecer, mas como se esquece de amar?

3 comentários:

Montarroyos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Montarroyos disse...

"como se esquece de amar?"

Se você encontrar a resposta, favor, socializar...


Saudades: traição própria por uma representação impalpável.

Edu Chianca disse...

Nietzsche dizia que o "amor", no fim das contas, é sempre "amor próprio". Ou seja, amamos aqui que o outro nos proporciona, e não necessariamente o outro. Certo ou não, somos sempre capazes de depois de uma desconstrução fazer uma reconstrução.

Que bom ver seu blog movimentado. Tive a impressão de que vc passou um tempo sem postar.

Beijocas!