sábado, 9 de agosto de 2008

Erro no programa.

A questão não é sobre quantas chances, se são poucas ou muitas, a probabilidade delas e quando elas aparecem. A questão é você fazer a sua.




Me irrita quando eu quero colocar muita coisa para fora e não consigo. Quando eu sento pra escrever, porque eu PRECISO, e não sai nada. Mil coisas na cabeça, mas nada sai. Nada. Quando era examente esse momento o perfeito pra escrever. Quando eu estou ouvindo a música que meu dia escolheu pra ser a música do dia, quando eu estou nesse estado de inquitação, mas aparentemente quieta. Tudo, simplesmente, tudo. Aquele jeito que só eu conheço e que pela primeira vez não quer funcionar.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Vento.

Como quando se é criança e você ganha um presente que nunca imaginava ganhar. Olhos como estrela e bochechas como cerejas. Como quando uma ventania forte entra pela janela e tira tudo daquela velha ordem. Tão desordenado e você se perde em meio a tamanha desordem que a ventania causou.O curioso é: você não reclama, porque em meio aquele calor você pedia pelo menos uma brisa. Nunca uma ventania foi tão bem vinda... Mas aquela outra sensação, não some.Como cartas de baralho embaralhadas e um dia alguém aparece para separá-las por cor, então tudo fica belo de se ver de novo. E para o externo você passa a ser como o sol e ninguém entende, mas vê o sol.
Antes era só uma música, agora não importa qual... Basta tocar pro vento passar desarrumando tudo de novo. Um copo de água, e mais um, então outro, tentando recobrar o fôlego e retomar os pensamentos que estão a mil ou às vezes estagnados em uma única coisa, como uma estátua. Desejando não abrir os olhos e se abrir...desejando ver melhor do que quando os olhos estavam fechados. Vermelho, um sorriso, uma gargalhada, olhos e vermelho mais milhares de vezes.