quinta-feira, 9 de abril de 2009

Relógio

Cheia de nós e nenhum desatado.
Tem aquele relógio que a gente não tira nem para tomar banho, nem para dormir... E quando o perde você leva seus olhos ao pulso como se o relógio ainda estivesse ali, mas não está. A diferença da sensação do relógio e da minha é que a minha queima no peito. Arde, machuca e não some com o tempo. Não há outro relógio que agrade, não existe relógios com uma linha dourada no meio, não há relógio que carregue uma mensagem de história. Não a relógios com palavras italianas nem com O Nome.
Não é como na última vez...

Um comentário:

Montarroyos disse...

E continuamos indo e vindo.

Pelas mesmas estradas.

Carregando os mesmos medos.

Perdidos no que já conhecemos.

Com as mãos atadas, atadas por não poder fazer nada.

Adorei o texto.

Adorei sua volta.

Beijos, queijos e flores!